Olha, hoje eu fui cedinho para a cidade. Andei, vi lojas, comprei bugingangas(a-do-ro),depois fui à feira, procurar por tomates mais baratos, e pra não perder a viagem pedi um pastel, gente, como pastel de feira é bom né? a gente come como criança.Mas sentada ali, fiquei observando aqueles feirantes, já passava da hora de acabar a feira e eles, desmontando barracas, guardando os caixotes em kombis velhas, e o que achei tão especial nisso tudo, foi o sorriso estampado em cada rosto, rostos cansados, suados, mas felizes.Eles riam das próprias piadas, e todos pareciam satisfeitos, com aquela coisa sabe?tipo, dever cumprido, agora vou pra casa, almoçar, comer meu feijão com abóbora, minha mãe dizia quibebe, e como ela gostava, e foi ai que percebi que não precisamos de grandes coisas para ser feliz. Sabe por quê? Porque assim como eles, nós já temos o nosso amanhecer, com direito à assistir um grande espetáculo, o nascer do sol, o canto dos pássaros, o sorriso de um filho, ah... isso não há dinheiro que pague,seus amigos, têm coisa melhor que amigos? E quando chega a noite, você toma seu banho, que coisa boa, e quando vai fechar a janela do quarto, vê no céu um turbilhão de estrelas, parecendo quadro bonito que se põe na sala.Agradeça a Deus, pois temos tudo, sem precisar de mais nada. Você e eu temos temos a oportunidade para começar um novo dia, todos os dias, com esta força que movimenta nosso corpo, e quando fechamos nossos olhos, uma sensação de paz nos invade e falamos para nós mesmos, bem baixinho, do fundo do coração, com todas estas coisas boas que recebo, eu posso ser feliz.É mais que uma obrigação, é dever.
Por Cris.
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